Semifascismo

Líderes comumente chamados de parafascistas, do canto superior esquerdo: Engelbert Dollfuss, Ioánnis Metaxás, Francisco Franco e António de Oliveira Salazar

O Semifascismo, também chamado de Parafascismo, refere-se a movimentos e regimes conservadores autoritários que adotam características associadas ao fascismo, como cultos à personalidade, organizações paramilitares, símbolos e retórica, mas diverge de princípios fascistas convencionais, como o ultranacionalismo palingenético, o modernismo e o populismo. [1] [2] Muitas vezes surge em resposta à necessidade de uma fachada de apoio popular numa era de política de massas, sem um compromisso genuíno com o nacionalismo revolucionário, concentrando-se antes na manutenção da tradição, da religião e da cultura. Os regimes parafascistas podem cooptar ou neutralizar movimentos fascistas genuínos. [3] Exemplos de parafascismo incluem os regimes e movimentos do Austrofascismo na Áustria, [4] Metaxismo na Grécia, [5] o Estado Novo de Portugal de Salazar, [6] e o Franquismo na Espanha.

  1. Griffin 1993, pp. 120–124, 240.
  2. Freeden, Michael; Sargent, Lyman; Stears, Marc (2013). The Oxford Handbook of Political Ideologies (em inglês). [S.l.]: Oxford. pp. 294–297. ISBN 978-0-19-958597-7 
  3. Griffin 1993, pp. 124.
  4. Griffin 1993, pp. 124–126.
  5. Griffin 1993, pp. 122.
  6. Griffin 1993, pp. 122–123.

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